15 fevereiro 2014

Truly Madly Deeply, capítulo 7


Reino de Blueflowers, dois dias depois o sequestro;  final da tarde

- Ela vai voltar, Galeno, tenho certeza... - Disse Amélia, para seu rei e marido.
- Como é que não conseguiram achá-la ainda? Procuramos por todos os cantos de Blueflowers e nada dela aparecer... TIVEMOS QUE INVADIR CASAS, AMÉLIA! - O rei estava desesperado, e tinha bons motivos para isso.

 O rei estava prestes a perder seu reino e sua reputação de bom rei. O pior de tudo é que sua única filha estava desaparecida e ninguém tinha noção alguma de onde ela poderia estar. Ele não queria perder mais um filho, já havia perdido dois em guerras, não aguentaria mais um:

- Galeno... Precisamos ser firmes agora, uma guerra se aproxima e não podemos baixar guarda. Sei que nossos guardas vão dar o melhor deles para achar nossa filha. E claro, se não a encontrarem eu terei um plano reserva...
- E eu posso saber que plano é esse? - Perguntou o rei desconfiado.
- Quando estiver na hora você saberá, Galeno...

 Depois de um beijo na bochecha, Amélia sai da sala em que estava e se dirige para uma porta secreta que havia atrás de um grande quadro no corredor da sala que antes estivera. A porta dava em uma espécie de porão com vários frascos, com líquidos de diferentes cores e texturas. Se certificou de trancar as portas, depois foi até uma das prateleiras e pegou um frasco com um líquido vermelho. O lugar era iluminado por candelabros pendurados nas paredes. No chão havia um pentágono desenhado e sobre esse desenho tinha uma mesa com uma séries de rabiscos e um tigela pequena e não tão funda. Amélia vai até a mesa e derrama o líquido vermelho dentro da tigela:

"Hic deponat hostiam mea protectores magnis dis Hibernia. Commutationem, communicans cum 
"Aqui deposito meu sacrifício para os deuses e protetores da grande Irlanda. Em troca,
meis civibus iura mihi ..."
recebo meu direitos de comunicação com meu semelhante..."

 Assim que terminou de pronunciar essas palavras o pentágono começa a pegar fogo e uma voz invade o lugar:

- Amélia... - Disse a voz.
- Sei que está com minha filha e a quero que ela volte para casa! - Disse Amélia.
- Desculpe mas, não sei do que está falando...
- Não se faça de sínico! Quero minha filha! AGORA!
- Querendo me dar ordens, Amélia? Sabe que você não tem poder nenhum sobre mim, certo?
- Eu só quero poder abraçar minha filha novamente...
- S/n fugiu do palácio, ainda não sei aonde ela está...
- Como assim? Fugiu? E o que ela estava fazendo no teu palácio?
- Visitas, minha cara irmã. Sabe o que é isso? Visitar parentes?
- Ela não conseguiria ir para Inglaterra sem levantar suspeitas, Flynn. O QUE FEZ COM ELA?
- Eu não fiz nada, ela que quis fugir. Mas eu ainda não sei o por que que ela fugiu...
- Maltratou ela!?
- E desde quando trancar alguém no calabouço é maltrato? - A voz, ou, Flynn, começou a gargalhar fazendo com que as paredes tremessem um pouco.
- SEU DESGRAÇADO! EU FIZ TUDO O QUE ME PEDIU, RAPTAR MINHA FILHA NÃO FAZIA PARTE DO ACORDO! - Gritou Amélia, furiosa por ter sido enganada.
- Acalme-se, ela estará aí em breve, quando meu plano funcionar eu a levarei de volta ao teu querido e pequeno reino...
- Quero minha filha de volta agora, ou então...
- Ou então o que, Amélia? - Flynn interrompe Amélia - Você sabe muito bem que se não fosse por mim, nunca teria casado com Galeno. SEU REINO, depende de mim.

 Amélia fica sem saber o que responder, ela sabia que se fizesse alguma coisa, Flynn contaria seus segredos para Galeno e uma guerra maior aconteceria:

- Ótimo, se está em silêncio é porque se conformou com a situação. Fiz a promessa de levar tua filha de volta para casa e vou cumprir. Agora se me der licença, tenho uma pirralha fugitiva para procurar.
- Espere... - Pediu Amélia antes que o feitiço acabasse e sua conexão com Flynn fosse interrompida - Só lhe peço para que não machuque s/n... Por favor...
- Fique tranquila, irmã. Ela voltará sem nenhum arranhão.

 A voz de Flynn finalmente sumiu e Amélia agora estava mais preocupada que antes. Sentia que em suas costas havia um grande peso. Culpa. Culpa por nunca ter sido sincera com seu marido e com sua filha a respeito de seu passado sombrio. Mas ela não estava preocupada com seu passado agora. Sua filha podia estar a qualquer canto da Inglaterra. Amélia subiu as escadas do "porão" lentamente, a caminho de seu quarto. Queria ficar um pouco sozinha com seus pensamentos:

Inglaterra, dois dias após o sequestro; final da tarde.

- Agora você pode me contar o que foi que aconteceu quando o rei te chamou? - Perguntou Niall, tentando ao máximo não tocar nas paredes nojentas do esgoto do castelo. - E já que vamos falar do rei, você pode contar qual é o nome dele. Vou colocá-lo na minha lista de inimigos.
- Nós não vamos falar do rei, Niall. - Disse s/n concentrada em achar a saída do esgoto.

 Niall para de andar e olha sério para s/n. Estava querendo explicações:

- Niall, vem, temos que ir logo! - Diz s/n apontando para o norte do esgoto.
- O que aconteceu lá,  s/n? - Diz Niall, sério.
- Isso não é importante... - S/n se virou e começou a andar em direção ao norte.

Niall, subtamente, agarra o braço da moça impedindo-a de continuar seu trajeto:

- Estou cansado de sempre ser o último a saber das coisa, s/n!
- Niall me solta! 'Tá me machucando!
- Ou me conta o que aconteceu lá ou eu te largo nesse esgoto e nunca mais terá notícias minhas!
- Me largar nesse esgoto? Está blefando! Nunca sobreviveria sem mim, você não tem capacidade mental para isso...
- Você quer pagar para ver? - Disse Niall aproximando seu rosto ao de s/n.
- ME SOLTA, NIALL! - S/n disse meio receosa.

Niall no fundo dos olhos da garota e finalmente solta os braços dela:

- Ótimo, não vai me contar? Então tá bom, se vira aí sozinha, eu acho outro caminho! - Niall começa a fazer o caminho oposto de s/n.
- Niall, deixa de ser infantil e me siga! Temos que sair desse bueiro!
- Temos... Nós... Não tem mais "Nós", é cada um por si agora!
- NIALL! - Berrou s/n na esperança de que Niall criasse juízo e voltasse até ela. - TÁ! EU NÃO LIGO! FAÇA O QUE VOCÊ QUISER! SÓ NÃO VENHA A MIM QUANDO ACONTECER ALGUMA MERDA CONTIGO, PEDINDO DESCULPAS!

Niall já estava longe o suficiente para não ouvir s/n e ela teve que continuar o caminho sozinha. Logo, achou um buraco, onde toda a água do esgoto saía e caía em alto mar. S/n vai até a boca do buraco e percebe que está no meio de um penhasco enorme. Ela olha para trás, querendo que Niall voltasse para que ela não passasse por aquilo sozinha. Sem mais opções, ela respira fundo, vira na direção do precipício e sem mais de longas, pula, sem saber se sairia dali viva.

A correnteza estava forte, o clima frio da grande Inglaterra também não ajudava muito. Ventos fortes sopravam as águas causando ondas enormes. As grandes e negras nuvens traziam consigo uma tempestade, agitando ainda mais as águas do mar. S/n tentava a todo custo nadar para a superfície, mas sempre vinha um onda e a arrastava de volta para o fundo do mar. "É agora...", pensou S/n, afundando lentamente nas águas, "Tudo isso para nada...". Seus olhos foram se fechando lentamente e quando estava preste a se entregar para a morte, uma mão a puxa. Depois disso, apenas escuridão em sua cabeça...

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UHUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU CARAI! SENTIRAM MINHA FALTA? To aqui, atualizando TMD pra vocês (: Então, gostou, não gostou, sugestão, crítica, elogio, podem ser feitos ali nos comentários, tá? Me desculpem pela demora, eu fiquei doente e não deu para postar antes o capítulo, fora que eu fiquei com muita preguiça, e enfim... Me perdoem... My Protector, já estou quase terminando o capítulo e The Broken Angels já está atualizada, tá aqui o link: (www). AAAAAATÉÉÉ ALGUM DIA, PESSOAS!

2 comentários:

  1. Ameeeeeei,ta lindo,posta logo onegai (onegai = por favor em japones ;) ) *-*

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    1. KKK eu sei o que é onegai, já fui otaku um dia (: obg por comentar, o 8º capítulo sai em breve

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